Em tempos de crise, o profissional da informação precisa dominar alguns assuntos para ter uma boa colocação no mercado de trabalho. Não é de hoje que os bibliotecários estão saindo de bibliotecas tradicionais para trabalhar em empresas, startups, escritórios de inteligência competitiva, entre outros. É inegável o nosso domínio sobre o lidar com a informação, em um mundo competitivo, é fundamental que empresas reconheçam a nossa importância neste contexto. Algumas empresas como a Natura, já contrataram bibliotecários para auxilia-los no trabalho de gestão do conhecimento e inovação.
A inovação, o conhecimento e a informação formam, sem exclusão, o tripé fundamental para a competitividade de qualquer organização. Para toda e qualquer organização nos diversos setores de atividade econômica, a inovação é reconhecidamente um fator determinante para a competitividade.
Na busca por contemplar diferentes maneiras de inovar, a literatura sobre o tema apresenta classificações variadas para o termo, tais como:
Inovação incremental: denominada incremental, se caracteriza pela variação de um produto e/ou serviço já existente, no qual novos atributos são adicionados a este.
Inovação semirradical: designada como inovação semirradical, se caracteriza pela modificação nos produtos e/ou serviços, porém mantendo a continuidade dos padrões já existentes.
Inovação radical: se distingue das demais pela proposição de produtos e/ou serviços totalmente novos, incidindo na construção de uma nova infraestrutura.
Toda inovação, independente da classificação, traz em sua essência a geração, uso e assimilação de conhecimentos e, consequentemente, também de informações. Apesar dessa constatação, essa não é uma realidade para muitos resultados de inovação que se apresentam aquém do esperado pelas empresas. Isso acontece porque em muitas situações a empresa procura investir e fazer acontecer a inovação para novos produtos e/ou serviços, porém sem dominar os conceitos necessários para o desenvolvimento do processo.
Problema: falta de conhecimento
O conhecimento é um recurso econômico que aplicado à empresa possibilita a criação de novas estratégias competitivas, inovação de produtos e serviços, bem como melhorias na solução de problemas. O esforço das empresas para tratar o conhecimento como um recurso gerenciável dá-se, principalmente, pelo fato dos Recursos Humanos, entendidos como Capital Intelectual, deterem parte significativa do conhecimento que diz respeito à organização e que por meio do compartilhamento do conhecimento podem contribuir para a produtividade e desempenho da organização.
Criar conhecimento
A construção do conhecimento acontece dentro de uma comunicação cujo fluxo se caracteriza pela troca de informação, ou seja, pela troca de conteúdos significativos entre um emissor e um receptor. No intercâmbio de informações, esse entendimento evidencia um caráter extremamente subjetivo relacionado com os processos cognitivos do emissor e do receptor da mensagem que, entre outras coisas, corrobora para uma situação peculiar no processo de recepção da informação: a liberdade do indivíduo selecionar a mensagem que considerar relevante.