Com os leitores eletrônicos o acesso as bibliotecas virtuais aumentaram naturalmente, mas ainda sim, muitos saem da Bienal com livros impressos na mão. Quando eu era mais novo na profissão de bibliotecário sempre achei que o livro eletrônico iria substituir o livro convencional, hoje já penso diferente, acho que os dois vão conviver por um bom tempo, mas talvez, com o passar de algumas gerações, acho possível que o livro em papel acabe, isto é, não ficaria surpreso se isso acontecesse. O que você acha? Deixe sua opinião nos comentários.
Na Bienal, empresa lança biblioteca virtual com mais de 6 mil títulos
Assinantes podem acessar mais de 3 mil obras literárias por R$ 4 mensais. Bienal do Livro acontece até domingo (11), na Zona Oeste do Rio.
Milhares de visitantes da Bienal do Livro, que acontece no Riocentro até domingo (11), saem do evento carregados de sacolas de livros comprados na feira. Mas chegando em casa, muitos deles enfrentam um outro problema: a falta de espaço para guardar as publicações.
O problema inspirou o empresário Jonas Suassuna, presidente da Editora Gol, a criar uma biblioteca virtual, em que uma variedade de títulos literários e didáticos fica armazenada na “nuvem”.
O resultado foi apresentado nesta terça-feira (6), na Bienal, a plataforma Nuvem de Livros, que começa a funcionar em outubro. A ideia é que o assinante possa acessar todos os títulos que quiser de seu computador, tablet ou celular por uma taxa fixa. O acesso à biblioteca pode ter um custo semanal, de R$ 0,99, ou mensal, de R$ 4.
“O projeto nasceu há três anos como um sonho, e agora estamos entrando no ar”, conta Suassuna, que explica que o assinante não fará download dos livro digitais, mas fará a leitura online. “É como se a pessoa visitasse uma biblioteca e lesse os livros lá, sem levar para casa”, diz.
A biblioteca virtual já tem um acervo de cerca de 6 mil títulos, sendo metade deles de obras literárias, vindos das 50 editoras parceiras. Os livros incluídos no sistema por meio de digitalizador de publicações. Um dos equipamentos usados no projeto ficará em exposição no estande do projeto até o fim da Bienal, no próximo domingo (11).
O sistema também oferece vídeos, aulas de idiomas e manuais. “É um conteúdo diversificado, que também pode ser importante para os alunos de municípios que não têm bibliotecas e para os estudantes de universidades a distância”, afirma o empresário, que está aproveitando a Bienal para expandir seu acervo e fechar novos contrato com editoras.
Fonte: G1
Sérgio Souza Santos
setembro 9, 2011 em 1:05 pmAcredito que cada vez mais coexistirão livros tradicionais e digitais. Os digitais devem crescer, e os tradicionais também, pois nem todos ainda são adeptos dos leitores digitais. E penso que o livro digital deve amadurecer, pela possibilidade de interação que o livro tradicional não tem, digamos que a primeira geração do livro digital é a digitalização do livro impresso. E já tem surgido outra geração. O mercado editorial já está de olho nisso.
biblioteconomiabrasil
setembro 9, 2011 em 2:07 pmLegal sua observação Sérgião! Concordo com você! Eu acho que o suporte ainda vai muito, talvez leremos os livros projetados no ar daqui alguns anos, vamos poder alterar o tamanho da fonte e a luminosidade das letras, o que já acontece no e-readers de hoje, enfim… acredito que a tecnologia vai evoluir de um jeito que um dia o papel vai morrer. Será que fui muito apocalíptico? rs.
Abraços
Filipe
Júlio
dezembro 21, 2011 em 9:56 pmImagine você depois de alguns anos acadêmicos, constituir sua biblioteca física com muitos livros e você por algum motivo ter que se mudar para outro Estado distânte, não dá para carregar centenas de livros nas costas, agora uma biblioteca todinha dentro do seu computador do seu lado pra qualquer lugar, seria ótimo, tomara que não demore muito.
biblioteconomiabrasil
dezembro 21, 2011 em 10:05 pmEssa realidade já existe Júlio, só precisa ser ampliada!
Abs.
Filipe