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fevereiro 14, 2017

Projeto que mescla leitura e intervenções artísticas em bibliotecas escolares

A biblioteca escolar pode mudar a vida de uma pessoa. É muito importante que os bibliotecários que trabalham nessa área desenvolvam atividades para incentivar os alunos a frequentar esse espaço. A leitura e outras atividades consideradas lúdicas ajudam no desenvolvimento pessoal formando seres humanos mais evoluídos e conscientes. Parabéns aos envolvidos!

O projeto

Ter acesso à informação e leitura que, consequentemente, gera conteúdo, é muito importante. O conhecimento leva a uma melhor articulação, que é bom para a vida e para o mundo. Pensando nisso, um novo projeto foi iniciado na Diretoria de Ensino de Mogi Mirim neste ano. Chamado Biblioarte, o objetivo da iniciativa é mesclar a leitura com intervenções artísticas com o objetivo de atrair o aluno para o universo do conhecimento.

Representado por Gleiciane Tarossi, que é analista sociocultural, Fátima Lucy Bizigatto, que é professora coordenadora do Núcleo Pedagógico em Língua Portuguesa, e de Claudia Neves Rocha, professora coordenadora em Artes, a Diretoria de Ensino de Mogi Mirim iniciou o projeto após notar que o número de leitores no ensino médio, que vai do 1° ao 3° ano, era menor se comparado aos estudantes do ensino fundamental, que é do 6° ao 9° ano. A necessidade, portanto, levou até a articulação do Biblioarte, com o objetivo de mexer com a rotina do estudante e incentivá-lo.

A proposta foi transmitida para os professores das quase 70 escolas que compõem a diretoria. Algumas intervenções foram realizadas pelo Núcleo Pedagógico ao longo do semestre como maneira de incentivar e mostrar como o projeto poderia e tinha condições de ser realizado. Daí em diante, a ideia é que as próprias escolas realizassem o projeto por meio da parceria entre os professores e os estudantes.

A primeira escola que recebeu o Biblioarte foi a Professora Therezinha Aparecida Villani de Camargo, que fica no Jardim Fantinato, em Mogi Guaçu. A mescla entre arte e literatura contou com a presença da escritora, que também desenha, Emeline Bersani Ribeiro, que tem um livro chamado Contos e suas variâncias. Acompanhada da equipe do Biblioarte, Emeline organizou uma instalação dentro da sala de leitura que conectava, por meio de barbante, obras literárias com arte e música, como se fosse um labirinto. A experiência proporcionou o contato com diversas manifestações e, segundo o grupo do Biblioarte, os alunos gostaram muito e deu para notar o envolvimento com a atividade.

Em outras escolas também houve intervenção feita pelo Núcleo, com participação de outros artistas voluntários, como o escritor Douglas Silva e o Marcos Gozzo, que tratou sobre música.

Melhorias

Após a ideia ter sido lançada e o os dias terem passado, muitos ganhos foram notados. Entre as melhorias estão o fato de que a retirada de livros por parte dos alunos do ensino médio cresceu de lá para cá. O envolvimento está maior, segundo a equipe.
Além disso, o Biblioarte também propicia a interdisciplinaridade, especialmente entre as áreas de Língua Portuguesa e Arte. Mas, se pensarmos que os movimentos históricos, sociais e científicos se mesclam com as duas disciplinas citadas, logo a conexão se torna bem mais ampla.

Outra informação destacada pela equipe do Núcleo Pedagógico é que todas as ações estão engajadas com as situações de aprendizagem propostas pelo Currículo do Estado de São Paulo.

Fonte: [1]