Vive-se em uma sociedade cuja única certeza é a mudança. E onde tudo muda a toda hora é impossível existir uma receita de sucesso. Os paradoxos que se apresentam aos profissionais desses novos tempos são vários: pensar a longo prazo, mas mostrando resultados imediatos; inovar sem perder eficiência; colaborar, mas também competir; trabalhar em equipe, sendo cobrado individualmente; ser flexível, sem romper padrões; conviver com o real cada vez mais virtual; manter a liberdade, mas estar cada vez
mais conectado e em rede; estar focado, sem perder noção do que o cerca; buscar a perfeição em meio à rapidez; ser agressivo, sem perder a emoção; agir rápido e por impulso, mas com consciência; estabelecer-se, mas mudando e inovando sempre; dividir para poder multiplicar.
Hoje, mais do que nunca, a criatividade é fundamental para surpreender e conquistar clientes e, para que isso aconteça, é preciso ter inovação para a realização de um trabalho espetacular que só se concretiza quando se adora o que se faz.
Ser empreendedor significa correr riscos, tomar iniciativa, ser obsessivo com resultados.
“Empresa tem que ser um time, e não um grupo de trabalho. No time você pode até odiar o outro, mas trabalha com ele sem boicotar, já que o objetivo é o resultado do trabalho da empresa […]. Hoje o que vale é o nível de conhecimento do time, e com isso a hierarquia se
torna reverencial. Quando empresas implantam apenas um espírito de time, a hierarquia destrói o time” […]. Ter um time “é dizer que existe um objetivo comum, e não existe caso de que essa não é a minha função, quem quiser que faça”.
Com a transição da Era da Informação para a Era do Conhecimento, compreende-se que a informação, por si só, não gera novos conhecimentos. Informação gera conhecimento quando algo de novo for criado a partir das suas possíveis interpretações. Quando a empresa identifica e adquire os conhecimentos que estão lhe faltando e compartilha esses conhecimentos com os outros, aí sim o seu capital humano começa a crescer em competência e conhecimento.
“A informação passa, portanto, a figurar como principal bem econômico na medida em que é o ingrediente fundamental na geração do conhecimento”
É aqui que o bibliotecário tem que entrar! Com sua capacidade de análise de informação diferenciada. Ao “ler” um determinado contexto, o bibliotecário pode utilizar uma metodologia, aplicando técnicas de inteligência competitiva e ter o insumo ou “bem econômico” certo na hora certa para gerar conhecimento e todos os benefícios que acompanham esse novo conhecimento gerado.
Artigo de Yara Rezende, embora não tão recente, muito inspirador e porque não dizer atual. Quem se interessar mais pelo assunto acesse o documento aqui.